I. Introdução
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- Situação económica | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
No que concerne aos dados económicos, o PIB, a preços de mercado do ano 1995, foi na Galiza de 24.526 milhões de euros, enquanto que na Região Norte foi de 24.774 milhões de euros, aproximadamente. Para além disso, importa assinalar o peso que cada um representa para o seu país; enquanto que a Galiza apenas representa 5,6% do total do PIB espanhol, a Região Norte contribui com 31,4% para o PIB português. É o sector dos serviços que mais contribui para o valor da produção, medido pelo VAB de 1997, gerado na Região Norte com 52,8%, seguido pela indústria com 44,7% e o sector primário com apenas 2,5%. Por sua vez, na Galiza, o sector terciário é também aquele que mais contribui para o valor do VAB, com 51,9% do total, porém, a agricultura e a pesca têm conjuntamente um peso assinalável, já que, geram 9,1% do total do VAB. Quanto à inflação, temos que a variação média do IPC durante o ano de 2000 se situou nos 3,1% na Região Norte e nos 3,7% na Galiza. A economia da Região Norte experimentou um grande desenvolvimento nos últimos anos. Este fundamentou-se no sector secundário, sendo as indústrias mais relevantes a têxtil e a confecção, o calçado e o couro, a alimentação e as bebidas, ainda que, seja igualmente importante a construção. Relativamente ao sector de serviços destaca-se o comércio por grosso e a hotelaria. O turismo tem um crescimento potencial. A actividade produtiva que mais se concentra na Região Norte é a industrial. Como acontece a nível nacional, também na Região Norte a produção industrial não tem uma distribuição geográfica uniforme. Enquanto as sub-regiões do Grande Porto e Ave são as mais industrializadas do Norte - conjuntamente realizam mais de metade da produção industrial ub-regiões do Alto Trás-os-Montes, do Minho-Lima e do Douro são as menos industrializadas, totalizando pouco mais de um décimo daquela produção. Por fim, as sub-regiões de Entre Douro e Vouga, do Tâmega e do Cávado têm uma industrialização, do ponto de vista regional, intermédio, produzindo cerca de um terço do VAB industrial da Região Norte. Presentemente, a Galiza apresenta uma estrutura industrial muito diversificada, já que junto de sectores tradicionais têm surgido indústrias com grandes oportunidades de desenvolvimento, como a extracção e transformação de granito e pizarra, e a moda. A actividade industrial centra-se principalmente nos produtos alimentícios nos quais se destaca a pecuária, os lacticínios, e as vitivinícolas, na madeira, na construção e actividades relacionadas. Adicionalmente, o sector automóvel e todas as actividades que com ele se relacionam foi fundamental para o desenvolvimento da zona. Nas províncias da Corunha e de Pontevedra, adquire importância a indústria têxtil e a confecção. Nas zonas costeiras, haverá que destacar as actividades relacionadas com os produtos do mar, a pesca, o marisco, a indústria conserveira e a comercialização dos ditos produtos, assim como, as sociedades de carga, descarga e armazenamento que se localizam nos principais portos. Nas ditas zonas também encontramos um número considerável de empresas de hotelaria. O sector de serviços tem um grande potencial de desenvolvimento, sobretudo no que se refere ao turismo de qualidade. Relativamente ao comércio internacional, o principal destino dos produtos da Região Norte é a Alemanha, enquanto que os produtos espanhóis são os mais importados. Região Norte: comércio internacional (dados de 1998)
No que concerne o Comércio Exterior e Intra-comunitário da Galiza, França é o principal destino dos produtos galegos, seguido de Portugal, Alemanha, Itália e Reino Unido, sendo estes países também os principais nas importações galegas. Galiza: Comércio exterior (dados de 1998)
As trocas comerciais entre as duas zonas têm-se incrementado de forma considerável nos últimos anos, sendo que as entregas de bens da Região Norte à Galiza alcançaram, em 1998, a cifra de 350,4 milhões de euros, o que implica um incremento de 20,8% em relação ao ano anterior. Importa destacar que são os produtos têxteis e de confecção os que abarcam uma maior percentagem dessas transmissões. No entanto, as entregas realizadas pela Galiza à Região Norte alcançaram a cifra de 506,2 milhões de euros, com um incremento de 14% em relação ao ano anterior, sendo os produtos agrícolas, a pecuária e a pesca os que têm maior peso. |